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Não é apenas com ingredientes específicos que se faz um bom prato de comida. Existe um segredo responsável por fazer toda a diferença na hora do preparo de uma refeição: o amor pela culinária. Além disso, também é necessário destacar toda a capacitação e investimentos necessários para a formação de profissionais que se tornam diferenciais no mercado de trabalho.
Há mais de vinte anos, foi implantado o primeiro curso superior de Gastronomia no Brasil, na Faculdade Anhembi Morumbi, em São Paulo. Regulamentado pelo Ministério da Educação (MEC).
O amor que muitas vezes nasce na cozinha de casa se tornou profissão para muitos, alguns se tornam cozinheiros e até chefes. Contudo, engana-se quem pensa que o cargo de liderança é ocupado majoritariamente por mulheres. Nos últimos anos, o número de homens líderes em equipes responsáveis pela alimentação local tem crescido e, muitos deles, se tornam referência no mercado culinário.
Nesta edição da Revista Digital Destaque, apresentaremos para nossos leitores a história do Chefe Campos, que atualmente trabalha no Restaurante Nipa Delle, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Um profissional da culinária de 44 anos, de São João de Meriti, no RJ, que descobriu seu dom no ambiente familiar. Já trabalhou em diferentes lugares no Brasil, e não poupa esforços para se especializar e alcançar novos objetivos na sua área.
Entrevista com o Chefe Campos.
1) Qual é a sua formação?
Chefe Campos: Minha vida profissional foi construída com qualificações em diferentes instituições, sendo elas: Senai RJ, Senac e Unisuan.
2) Como começou a sua carreira? Faça um breve resumo da sua trajetória até hoje.
Chefe Campos: Minha carreira começou lavando louças e trabalhando no Delivery do restaurante “Gula Gula”. Depois de concluir minha formação, foquei em conquistar o meu espaço no mercado de trabalho. Com muita luta, garra e persistência consegui boas oportunidades. Trabalhei em quase todos os hotéis da orla de Copacabana. Também já tive experiências em São Paulo e Minas Gerais. Atualmente, estou trabalhando no Rio de Janeiro.
3) Qual momento você descobriu que queria trabalhar com culinária?
Chefe Campos: A primeira inspiração surgiu em casa, observando minha mãe preparar os banquetes para a nossa família, sempre tive muito prazer em ajudar. Contudo, quando visitei uma cozinha de hotel tive a certeza de que era aquilo que eu queria fazer pelo resto da vida. Acompanhar e sentir toda aquela “adrenalina” me certificou sobre a minha real vocação.
4) Nesses anos de profissão, teve algum episódio que foi um divisor de águas na sua vida? Qual?
Chefe Campos: Nem sempre receberemos apoio na nossa caminhada. Algumas situações acontecem para desmotivar, mas é importante não parar perante elas. Certa vez, enquanto eu trabalhava no Senac, uma pessoa falou, na frente de muitas outras, que eu nunca seria um cozinheiro ou um chefe de cozinha. Fiquei muito triste, respirei fundo e segui batalhando e tendo fé no meu objetivo. Um tempo depois essa mesma pessoa me parabenizou quando me viu no programa da Gardênia Cavalcante, na Band. Nós devemos sempre acreditar no nosso sonho e não se importar com as palavras negativas.
5) Defina sua profissão em uma palavra.
Chefe Campos: Defino até em duas: amor e resiliência. Minha profissão é tudo para mim.
6) Qual conselho você daria para quem está começando?
Chefe Campos: Façam tudo com humildade, amor e dedicação
7) Quais seus próximos planos?
Chefe Campos: Voltar a trabalhar em outros estados do Brasil e no exterior. Além disso, seguir me capacitando, pois conhecimento nunca é demais.
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Publicado por
TAINÁ OLIVEIRA
Jornalista | Social Media | Assessora
em 03/08/2023 às 07:31
Chefe Campos 
