Na era da informação digital, muitas vezes, pode-se acreditar que fama e credibilidade caminham lado a lado no imaginário das empresas de todo o mundo. Porém, atualmente, mais do que nunca, a credibilidade das fontes é valorizada e medida com rigor na hora de receber aprovações da imprensa e do público. “Você pode fazer uma assessoria para que a pessoa tenha muita fama, mas que não tenha credibilidade e não consiga reverter isso em dinheiro, por exemplo”, explica o neurocientista Dr. Fabiano de Abreu, fundador da MF Press Global, empresa de assessoria de imprensa que cuida da carreira de mais de 50 médicos, artistas e empresários de todo o Brasil.

De acordo com ele, antes de pensar no conceito bruto de “fama”, as assessorias devem considerar a construção da imagem de seus clientes de maneira geral. “Não é sobre fazer uma pessoa ficar famosa, é sobre a forma com a qual aquela pessoa vai ser vista”, explica o especialista. 

O fundador da MF Press Global defende ainda, que os assessores de imprensa estejam sempre aprimorando seus conhecimentos, até mesmo, para compreender melhor a forma de pensar e agir tanto dos jornalistas, quanto dos clientes e do público alvo. “É sempre importante pensar na cognição, não só dos jornalistas que irão receber a pauta, como também do público, que tem diversas possibilidades de entendimento e interpretação sobre um determinado tema”, conta.

Fabiano de Abreu aconselha que existe uma forma mais eficiente de produzir conteúdo para um assessorado: quando a sutileza é mantida. “Se você desconsiderar as matérias escritas de forma sutil, as pessoas podem pensar que o cliente está tentando aparecer a todo custo e isso não é interessante nem para ele e nem para você”, explica o neurocientista. Por isso, é importante cuidar de cada detalhe na construção da imagem de alguém para que sejam demonstradas as habilidades e capacidades de cada pessoa e o diferencial entre o trabalho dela e o trabalho das outras pessoas.