Atriz Lhays Macedo dá voz a protagonista do novo filme da Netflix “Amor Artificial”
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\"Tendo decorrido cerca de sete de meses desde o in\u00edcio da pandemia, escrevia que as ilus\u00f5es sobre poss\u00edveis aprendizagens se iam desvanecendo. Esta pandemia que come\u00e7ou por ser entendida como um ponto de ruptura, como algo que anunciava um novo normal, uma paragem for\u00e7ada que nos daria refletir; rapidamente se perdeu pelas expectativas.\u201d, refere Joana Freitas.<\/p>
Trilhavam-se os primeiros desafios epid\u00eamicos e, como refere a pr\u00f3pria, talvez por ingenuidade ou por alguma r\u00e9stia de esperan\u00e7a pensou que o mundo ia finalmente mudar de paradigma. Se pouco acreditava nisso no final do ano, neste momento n\u00e3o tem qualquer d\u00favida: \"n\u00e3o mudou, n\u00e3o quer sequer mudar e o que mudou foi para pior.\", refere. O esquecimento dos ensinamentos passados parece ser recorrente no percurso da humanidade.\u00a0<\/p>
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\u201d A nossa sociedade, ainda mais depressa do que o normal, revelou que a sua capacidade de \u201cesquecer\u201d se processa de forma muito veloz. A vontade de voltar \u00e0 velha rotina rapidamente matou a esperan\u00e7a do nascimento de uma nova consci\u00eancia coletiva. Arranjamos todos os meios para nos adaptarmos e dessa forma possamos retomar os velhos h\u00e1bitos. Vivemos num mundo doente mas que parece querer continuar nele. Vivemos a pandemia da covid-19 e outras em simult\u00e2neo, principalmente de ego\u00edsmo e ignor\u00e2ncia.\u201d, referiu a arque\u00f3loga em setembro passado.
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Um ano depois do in\u00edcio da covid-19, Joana Freitas refere que \"tem a no\u00e7\u00e3o absoluta que falhamos mais uma vez. Ao mundo e a n\u00f3s pr\u00f3prios. Falhamos com a mudan\u00e7a necess\u00e1ria, falhamos com a aprendizagem. Apenas n\u00e3o falhamos com o ego\u00edsmo e com o esquecimento. Mais uma vez.\", conclu\u00ed.<\/p>","indexed":"1","path":[1528,1390,1219],"photo-thumb":null,"sdescr":null,"tags":[],"extracats":[],"request":"public","redir":null,"type":"showroom"},w.pageload_additional=[],w.cg_webpartners_dl=!0,w.cg_holiday=0;})(window,top)
"Tendo decorrido cerca de sete de meses desde o início da pandemia, escrevia que as ilusões sobre possíveis aprendizagens se iam desvanecendo. Esta pandemia que começou por ser entendida como um ponto de ruptura, como algo que anunciava um novo normal, uma paragem forçada que nos daria refletir; rapidamente se perdeu pelas expectativas.”, refere Joana Freitas.
Trilhavam-se os primeiros desafios epidêmicos e, como refere a própria, talvez por ingenuidade ou por alguma réstia de esperança pensou que o mundo ia finalmente mudar de paradigma. Se pouco acreditava nisso no final do ano, neste momento não tem qualquer dúvida: "não mudou, não quer sequer mudar e o que mudou foi para pior.", refere. O esquecimento dos ensinamentos passados parece ser recorrente no percurso da humanidade.
” A nossa sociedade, ainda mais depressa do que o normal, revelou que a sua capacidade de “esquecer” se processa de forma muito veloz. A vontade de voltar à velha rotina rapidamente matou a esperança do nascimento de uma nova consciência coletiva. Arranjamos todos os meios para nos adaptarmos e dessa forma possamos retomar os velhos hábitos. Vivemos num mundo doente mas que parece querer continuar nele. Vivemos a pandemia da covid-19 e outras em simultâneo, principalmente de egoísmo e ignorância.”, referiu a arqueóloga em setembro passado.
Um ano depois do início da covid-19, Joana Freitas refere que "tem a noção absoluta que falhamos mais uma vez. Ao mundo e a nós próprios. Falhamos com a mudança necessária, falhamos com a aprendizagem. Apenas não falhamos com o egoísmo e com o esquecimento. Mais uma vez.", concluí.
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Publicado por
Jennifer da Silva
MF Press Global
em 09/06/2021 às 14:24