Guilherme Tavares destaca a MEN A RIGOR
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\u201cSeria necess\u00e1rio saber exatamente como o c\u00e9rebro produz a consci\u00eancia e entender se a subjetividade deixaria que outros sistemas fossem capazes de reproduzi-la\", avalia. \u201cSe entendermos que a consci\u00eancia se origina de uma organiza\u00e7\u00e3o f\u00edsica e funcional, outros sistemas de intelig\u00eancia artificial podem ser capazes de reproduzir o mesmo processo, ainda que falemos em algo que n\u00e3o \u00e9 fisicamente manipul\u00e1vel\u201d, pondera.<\/p>
Ainda segundo o pesquisador, o c\u00e9rebro \u00e9 um sistema complexo de c\u00e9lulas neuronais e sinapses, que podem ser monitoradas artificialmente.<\/p>
\u201cConseguir transportar a consci\u00eancia humana para a m\u00e1quina com toda a carga subjetiva que nosso c\u00e9rebro nos proporciona, \u00e9 um sonho, embora o paradigma da intelig\u00eancia artificial se baseie em computa\u00e7\u00f5es simb\u00f3licas\u201d, afirma.
Abreu, que est\u00e1 trabalhando em um estudo sobre personalidades calculadas, como uma d\u00edzima peri\u00f3dica, afirma que nos \u00faltimos anos, tem havido grande progresso nas quest\u00f5es da consci\u00eancia artificial, como a compreens\u00e3o do funcionamento do neur\u00f4nio e a cria\u00e7\u00e3o de modelos sint\u00e9ticos.<\/p>
\"Esses modelos funcionam em min\u00fasculas redes e conseguem reproduzir pequenas respostas, al\u00e9m de permitir a cria\u00e7\u00e3o na rob\u00f3tica de organismos artificiais, que podem mimetizar dados comportamentais dos seres humanos e reconhecer-se a si mesmos\u201d, completa.<\/p>
Contudo, de acordo com o pesquisador, sem explicar o que \u00e9 a consci\u00eancia, ser\u00e1 dif\u00edcil conseguir transport\u00e1-la para um mecanismo f\u00edsico que n\u00e3o seja o c\u00e9rebro.\u00a0
\u201cConseguimos pequenos avan\u00e7os e progressos, mas para um organismo conseguir deter todas as capacidades cognitivas biol\u00f3gicas, ter julgamento e livre arb\u00edtrio e conseguir pensar por antecipa\u00e7\u00e3o, vai um longo caminho\u201d, finaliza.<\/p>
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Sobre o autor<\/strong><\/span><\/p> Fabiano de Abreu Rodrigues, \u00e9 colunista do TecMundo, doutor e mestre em Ci\u00eancias da Sa\u00fade nas \u00e1reas de Neuroci\u00eancias e Psicologia, com especializa\u00e7\u00e3o em Propriedades El\u00e9tricas dos Neur\u00f4nios (Harvard), especializa\u00e7\u00e3o em intelig\u00eancia artificial na IBM, IPI Intel com especializa\u00e7\u00e3o em hardware e montagem de computadores. \u00c9 membro da Mensa International, a associa\u00e7\u00e3o de pessoas mais inteligentes do mundo, da Sociedade Portuguesa de Neuroci\u00eancia e da Federa\u00e7\u00e3o Europeia de Neuroci\u00eancia. \u00c9 diretor do Centro de Pesquisas e An\u00e1lises Her\u00e1clito (CPAH), considerado o principal cientista nacional para estudos de intelig\u00eancia e alto QI.<\/p> Os avanços na neurociência, aliados à matemática e à computação, permitem sonhar com o dia em que a consciência humana, mesmo que complexa biologicamente, possa ser transportada para o mundo artificial. Para o pesquisador e neurocientista, com especialização em inteligência artificial pela IBM Fabiano de Abreu, tal avanço só será possível quando a ciência criar modelos matemáticos e códigos binários para reproduzir a consciência artificial. “Seria necessário saber exatamente como o cérebro produz a consciência e entender se a subjetividade deixaria que outros sistemas fossem capazes de reproduzi-la", avalia. “Se entendermos que a consciência se origina de uma organização física e funcional, outros sistemas de inteligência artificial podem ser capazes de reproduzir o mesmo processo, ainda que falemos em algo que não é fisicamente manipulável”, pondera. Ainda segundo o pesquisador, o cérebro é um sistema complexo de células neuronais e sinapses, que podem ser monitoradas artificialmente. “Conseguir transportar a consciência humana para a máquina com toda a carga subjetiva que nosso cérebro nos proporciona, é um sonho, embora o paradigma da inteligência artificial se baseie em computações simbólicas”, afirma. "Esses modelos funcionam em minúsculas redes e conseguem reproduzir pequenas respostas, além de permitir a criação na robótica de organismos artificiais, que podem mimetizar dados comportamentais dos seres humanos e reconhecer-se a si mesmos”, completa. Contudo, de acordo com o pesquisador, sem explicar o que é a consciência, será difícil conseguir transportá-la para um mecanismo físico que não seja o cérebro. Sobre o autor Fabiano de Abreu Rodrigues, é colunista do TecMundo, doutor e mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Neurociências e Psicologia, com especialização em Propriedades Elétricas dos Neurônios (Harvard), especialização em inteligência artificial na IBM, IPI Intel com especialização em hardware e montagem de computadores. É membro da Mensa International, a associação de pessoas mais inteligentes do mundo, da Sociedade Portuguesa de Neurociência e da Federação Europeia de Neurociência. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), considerado o principal cientista nacional para estudos de inteligência e alto QI. Equipe Revista DigitAL Destaque André Lap - CEO & Diretor Adriel Alves - WebDesigner Ariel Alves - Designer Aija Alves - Designer Publicado por
\u00a0<\/p>","indexed":"1","path":[1528,1391,1190],"photo-thumb":null,"sdescr":null,"tags":[],"extracats":[],"request":"public","redir":null,"type":"showroom"},w.pageload_additional=[],w.cg_webpartners_dl=!0,w.cg_holiday=0;})(window,top)
Ao navegar, você concorda com nosso uso de cookies. FecharInteligência artificial: quando e como vamos pensar sem precisar do cérebro?
Pesquisador e neurocientista Fabiano de Abreu acredita que a inteligência não biológica será possível quando a consciência humana for decifrada
Abreu, que está trabalhando em um estudo sobre personalidades calculadas, como uma dízima periódica, afirma que nos últimos anos, tem havido grande progresso nas questões da consciência artificial, como a compreensão do funcionamento do neurônio e a criação de modelos sintéticos.
“Conseguimos pequenos avanços e progressos, mas para um organismo conseguir deter todas as capacidades cognitivas biológicas, ter julgamento e livre arbítrio e conseguir pensar por antecipação, vai um longo caminho”, finaliza.
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em 04/06/2021 às 11:59