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Com a pandemia de Covid-19, o cen\u00e1rio tende a ganhar um novo fator al\u00e9m do tabagismo, a hipertens\u00e3o, a dislipidemia, a obesidade, o sedentarismo, o estresse e at\u00e9 o diabetes, \u00a0conforme alerta o cardiologista Dr. Roberto Yano. O m\u00e9dico explica que o cora\u00e7\u00e3o \u00e9 irrigado pelas art\u00e9rias coron\u00e1rias direita e esquerda. A coron\u00e1ria esquerda ainda se divide em art\u00e9ria descendente anterior e art\u00e9ria circunflexa. Todas essas coron\u00e1rias possuem diversos ramos colaterais que tendem a ficar mais desenvolvidos com o passar dos anos.\u00a0<\/p>
\u201cQuando o idoso infarta uma art\u00e9ria do cora\u00e7\u00e3o, as outras art\u00e9rias, ou seus ramos, podem dar conta de suprir o entupimento ocorrido. Por\u00e9m, quando o paciente tem menos de 40 anos, o fato da circula\u00e7\u00e3o colateral n\u00e3o ser t\u00e3o desenvolvida, quando uma art\u00e9ria \u00e9 entupida, os ramos colaterais das outras art\u00e9rias n\u00e3o d\u00e3o conta de suprir a regi\u00e3o afetada de forma eficaz, facilitando a necrose e morte de toda aquela regi\u00e3o afetada\u201d, explica o cardiologista.<\/p>
A primeira hora \u00e9 crucial para que o infarto n\u00e3o seja fatal visto que a agilidade nos primeiros socorros e o tempo para o restabelecimento do fluxo de sangue ao cora\u00e7\u00e3o s\u00e3o fatores que determinam o futuro do paciente. \u201cTempo \u00e9 m\u00fasculo!\u201d, diz o cardiologista. Quanto mais tempo se leva para abrir uma art\u00e9ria coron\u00e1ria entupida, maior o risco de evoluir para insufici\u00eancia card\u00edaca, arritmias graves e at\u00e9 a morte.\u00a0<\/p>
Independentemente da idade, os sintomas se mant\u00eam parecidos, dor no peito, em aperto ou queima\u00e7\u00e3o, que pode irradiar para a mand\u00edbula ou para o bra\u00e7o esquerdo, ou at\u00e9 para a regi\u00e3o do est\u00f4mago. Pode ser acompanhada de sudorese fria, falta de ar, e o quadro tem dura\u00e7\u00e3o maior que 20 minutos. \u201cEsses ainda s\u00e3o os sintomas mais cl\u00e1ssicos para o infarto, seja em jovens ou em idosos. Sendo assim, manter o seguimento cl\u00ednico com seu cardiologista, realizar os exames de rotina e se atentar a um estilo de vida saud\u00e1vel, ajudam a prevenir o problema, em qualquer idade\u201d, diz o Dr. Roberto.<\/p>","indexed":"1","path":[1528,1391,1159],"photo-thumb":null,"sdescr":null,"tags":[],"extracats":[],"request":"public","redir":null,"type":"showroom"},w.pageload_additional=[],w.cg_webpartners_dl=!0,w.cg_holiday=0;})(window,top)
Apesar dos avanços tecnológicos e da ciência, a precariedade do estilo de vida adotado por boa parte dos brasileiros tem contribuído para o número crescente de jovens acometidos por infartos nos últimos anos. De acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no Brasil, registrando mais de 1100 mortes por dia, cerca de 46 por hora.
Com a pandemia de Covid-19, o cenário tende a ganhar um novo fator além do tabagismo, a hipertensão, a dislipidemia, a obesidade, o sedentarismo, o estresse e até o diabetes, conforme alerta o cardiologista Dr. Roberto Yano. O médico explica que o coração é irrigado pelas artérias coronárias direita e esquerda. A coronária esquerda ainda se divide em artéria descendente anterior e artéria circunflexa. Todas essas coronárias possuem diversos ramos colaterais que tendem a ficar mais desenvolvidos com o passar dos anos.
“Quando o idoso infarta uma artéria do coração, as outras artérias, ou seus ramos, podem dar conta de suprir o entupimento ocorrido. Porém, quando o paciente tem menos de 40 anos, o fato da circulação colateral não ser tão desenvolvida, quando uma artéria é entupida, os ramos colaterais das outras artérias não dão conta de suprir a região afetada de forma eficaz, facilitando a necrose e morte de toda aquela região afetada”, explica o cardiologista.
A primeira hora é crucial para que o infarto não seja fatal visto que a agilidade nos primeiros socorros e o tempo para o restabelecimento do fluxo de sangue ao coração são fatores que determinam o futuro do paciente. “Tempo é músculo!”, diz o cardiologista. Quanto mais tempo se leva para abrir uma artéria coronária entupida, maior o risco de evoluir para insuficiência cardíaca, arritmias graves e até a morte.
Independentemente da idade, os sintomas se mantêm parecidos, dor no peito, em aperto ou queimação, que pode irradiar para a mandíbula ou para o braço esquerdo, ou até para a região do estômago. Pode ser acompanhada de sudorese fria, falta de ar, e o quadro tem duração maior que 20 minutos. “Esses ainda são os sintomas mais clássicos para o infarto, seja em jovens ou em idosos. Sendo assim, manter o seguimento clínico com seu cardiologista, realizar os exames de rotina e se atentar a um estilo de vida saudável, ajudam a prevenir o problema, em qualquer idade”, diz o Dr. Roberto.
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Publicado por
Raphael Lucca
MF Press Global
em 02/06/2021 às 10:25