SABRINNA ZANINI COMANDARÁ GRANDE DE NOITE DE GLAMOUR E FESTA
No dia 12 de abril aconteceu o tradicional evento de moda, Mirror Fashion Day no Copacabana Palace.
\/p>
1 ) Como descobriu o \u201d ator \u201d em voc\u00ea ?\u00a0<\/strong> \u00a0<\/p> Tinha um grupo de teatro com a amiga dela, que eu gostava muito a Thelma Reston, com o Renato Prieto, que hoje \u00e9 conhecido como um grande nome da dramaturgia esp\u00edrita.E eu acompanhava desde crian\u00e7a, e me encantando cada vez mais, entrou no sangue . Mas eu fugi disso um tempo. Eu estreei no teatro aos 14 anos e tive uma decep\u00e7\u00e3ozinha, me encantei com a m\u00fasica.Comecei a ser cantor de rock, me joguei nesse mundo por um tempo, mas acho que o destino estava tra\u00e7ado .Eu passei muito tempo cantando, viajei para fora do Brasil, por conta do Rock\u2019n` rol , aonde eu aprendi a trabalhar com produ\u00e7\u00e3o.Fui trabalhar na r\u00e1dio por conta das m\u00fasicas, comecei a fazer personagens e quando eu vi os convites come\u00e7aram.Da\u00ed estava eu de volta aos palcos de outra maneira, n\u00e3o cantando.Minhas bandas eram perform\u00e1ticas, entre uma m\u00fasica e outra eu falava muito e contava hist\u00f3rias, enfim, o teatro estava no sangue o palco estava ali, n\u00e3o tinha como.<\/p> \u00a0<\/p> 2 ) \u00a0Voc\u00ea participou do humor\u00edstico Zorra Total na Rede Globo . Existe uma tend\u00eancia a classificar talentos por g\u00eanero . N\u00e3o temeu ser classificado apenas como comediante?\u00a0<\/strong> <\/p> 3 ) Diversos filmes que voc\u00ea participou foram parar em plataformas de Streaming . Como voc\u00ea encara isso ? \u00a0O p\u00fablico n\u00e3o fica restrito uma vez que essas plataformas n\u00e3o atingiram ainda popularidade?\u00a0<\/strong> \u00a0<\/p> 4 ) O cinema parece ser o ve\u00edculo que mais aproveita voc\u00ea. Fale sobre isso.\u00a0<\/strong> <\/p> 6 ) A m\u00fasica, que papel teve na sua vida.\u00a0<\/strong> <\/p> 7 ) Em \u00a0\u201d Salve Jorge \u201d novela da TV Globo, seu personagem quase n\u00e3o tinha fala e logo cresceu na trama. A que voc\u00ea atribui isso?<\/strong> <\/p> 8 ) Projetos futuros no p\u00f3s pandemia, quais s\u00e3o?\u00a0<\/strong> \u00a0<\/p> 9 ) De garoto que sofria bullying na inf\u00e2ncia por ser considerado feio pelos colegas, a ator de prest\u00edgio, qual conselho voc\u00ea daria a quem sofre de baixa estima?\u00a0<\/strong> \u00c9 muito complicado, mas eu me dei bem, assim eu fiz do meu bullying o patamar para ir embora. Tipo assim, todo mundo mexe comigo por ser fraquinho, p\u00f4 legal cara, ent\u00e3o eu vou malhar e eu comecei a me pendurar na barra e mal conseguia fazer uma, e maior esfor\u00e7o para fazer uma, fazer duas, fazer tr\u00eas e comecei sabe a me exercitar. Nadar no mar, comecei a me exercitar por ter sido criado na praia, quando vi estava come\u00e7ando a ficar grande e forte, e depois eu comecei a fazer lutas para me defender porque eu tinha apanhado, e n\u00e3o para bater nos outros. Eu entendia o que era apanhar dos outros e n\u00e3o queria me tornar um merda igual ao meu algoz. Eu queria ser melhor que aquilo, ent\u00e3o, eu consegui ficar muito grande e eu consegui aprender a me defender .E viol\u00eancia \u00e9 uma merda, n\u00e9 cara ? A paz \u00e9 sempre o melhor caminho, sempre. E acho que o ser humano vai aprender isso ainda e acho que est\u00e1 aprendendo. Vai chegar um dia que todos v\u00e3o perceber que n\u00f3s temos que viver em paz, uns com os outros. E aquele velho mandamento \u201cAmai ao pr\u00f3ximo como a ti mesmo\u201d, \u00a0\u00e9 o mais importante da vida, se a gente se respeitar, tudo d\u00e1 certo, sem paran\u00f3ia. Mas enfim, a gente transforma o nosso sofrimento em crescimento.<\/p> \u00a0<\/p> Por Livia Rosa Santana<\/strong><\/p> Link: http:\/\/jornalimpressoes.com.br\/cultura\/?fbclid=IwAR3wyrIlWhrCTc8EhRda-XZPjZnBRJLIWyDBP-uOE7ktRLi8OuZQ26mNNuI<\/a><\/p>","indexed":"1","path":[1528,1393,1746],"photo-thumb":null,"sdescr":"Talento, dedica\u00e7\u00e3o e esfor\u00e7o marcam a carreira de um ator de prest\u00edgio","tags":[],"extracats":[],"request":"public","redir":null,"type":"showroom"},w.pageload_additional=[],w.cg_webpartners_dl=!0,w.cg_holiday=0;})(window,top) Com passagens pela Rede Globo, papéis marcantes no cinema e com uma passagem inesquecível em papéis cômicos. Lições de vida e carreira nesta entrevista exclusiva. 1 ) Como descobriu o ” ator ” em você ? Tinha um grupo de teatro com a amiga dela, que eu gostava muito a Thelma Reston, com o Renato Prieto, que hoje é conhecido como um grande nome da dramaturgia espírita.E eu acompanhava desde criança, e me encantando cada vez mais, entrou no sangue . Mas eu fugi disso um tempo. Eu estreei no teatro aos 14 anos e tive uma decepçãozinha, me encantei com a música.Comecei a ser cantor de rock, me joguei nesse mundo por um tempo, mas acho que o destino estava traçado .Eu passei muito tempo cantando, viajei para fora do Brasil, por conta do Rock’n` rol , aonde eu aprendi a trabalhar com produção.Fui trabalhar na rádio por conta das músicas, comecei a fazer personagens e quando eu vi os convites começaram.Daí estava eu de volta aos palcos de outra maneira, não cantando.Minhas bandas eram performáticas, entre uma música e outra eu falava muito e contava histórias, enfim, o teatro estava no sangue o palco estava ali, não tinha como. 2 ) Você participou do humorístico Zorra Total na Rede Globo . Existe uma tendência a classificar talentos por gênero . Não temeu ser classificado apenas como comediante? 3 ) Diversos filmes que você participou foram parar em plataformas de Streaming . Como você encara isso ? O público não fica restrito uma vez que essas plataformas não atingiram ainda popularidade? 4 ) O cinema parece ser o veículo que mais aproveita você. Fale sobre isso. 6 ) A música, que papel teve na sua vida. 7 ) Em ” Salve Jorge ” novela da TV Globo, seu personagem quase não tinha fala e logo cresceu na trama. A que você atribui isso? 8 ) Projetos futuros no pós pandemia, quais são? 9 ) De garoto que sofria bullying na infância por ser considerado feio pelos colegas, a ator de prestígio, qual conselho você daria a quem sofre de baixa estima? É muito complicado, mas eu me dei bem, assim eu fiz do meu bullying o patamar para ir embora. Tipo assim, todo mundo mexe comigo por ser fraquinho, pô legal cara, então eu vou malhar e eu comecei a me pendurar na barra e mal conseguia fazer uma, e maior esforço para fazer uma, fazer duas, fazer três e comecei sabe a me exercitar. Nadar no mar, comecei a me exercitar por ter sido criado na praia, quando vi estava começando a ficar grande e forte, e depois eu comecei a fazer lutas para me defender porque eu tinha apanhado, e não para bater nos outros. Eu entendia o que era apanhar dos outros e não queria me tornar um merda igual ao meu algoz. Eu queria ser melhor que aquilo, então, eu consegui ficar muito grande e eu consegui aprender a me defender .E violência é uma merda, né cara ? A paz é sempre o melhor caminho, sempre. E acho que o ser humano vai aprender isso ainda e acho que está aprendendo. Vai chegar um dia que todos vão perceber que nós temos que viver em paz, uns com os outros. E aquele velho mandamento “Amai ao próximo como a ti mesmo”, é o mais importante da vida, se a gente se respeitar, tudo dá certo, sem paranóia. Mas enfim, a gente transforma o nosso sofrimento em crescimento. Por Livia Rosa Santana Equipe Revista DigitAL Destaque André Lap - CEO & Diretor Adriel Alves - WebDesigner Ariel Alves - Designer Aija Alves - Designer Publicado por
Como eu descobri um ator em mim\u2026 \u00e9 uma pergunta engra\u00e7ada.Desde que eu era crian\u00e7a, eu ficava brincando de atuar, eu me vestia com fantasias que eram feitas com os ternos do meu av\u00f4, com o chap\u00e9u da minha av\u00f3, pintava o bigode com l\u00e1pis da minha m\u00e3e e fazia personagens, fazia teatrinho, e quando a minha irm\u00e3 nasceu, eu queria um irm\u00e3ozinho e veio irm\u00e3zinha, a\u00ed eu botava bigode e barba nela pra fazer um outro mosqueteiro.Minha m\u00e3e era metida com o teatro, a minha m\u00e3e era atriz.Ela resolveu ser atriz quando eu era crian\u00e7a, come\u00e7ou \u00a0estudar com o Ziembinski, tamb\u00e9m com \u00a0a Tereza Raquel, enfim, eu a acompanhava<\/p>
(Roberto Rowntree-Photo Imagem:Jade Dubeux<\/em><\/p>
Extra Online - Salve Jorge': Jone Brabo, o Galego, troca o p\u00fablico infantil pelo adulto: 'Ou\u00e7o cantadas de homens e mulheres' - TV e Lazer - Extra Online<\/em><\/p>
Quando eu comecei a fazer personagens, era em um programa de r\u00e1dio que eu criei, um programa de humor, abriu \u00a0um caminho natural de eu ir para televis\u00e3o, fazendo o programa de humor, veio o convite pro Zorra. Fiquei muito tempo classificado como comediante, que \u00e9 um erro, pois o ator \u00a0faz com\u00e9dia e faz drama. Existe um preconceito, e eu sofri esse preconceito um tempo.Para as pessoas, eu era um comediante, e n\u00e3o sou, eu sou um ator.A com\u00e9dia \u00e9 muito mais dif\u00edcil do que o drama.Mas eu fiquei muito tempo na com\u00e9dia, foi no Zorra, foi no Didi, os espet\u00e1culos teatrais, com\u00e9dia uma atr\u00e1s da outra.Todo ano era dois ou tr\u00eas espet\u00e1culos de com\u00e9dia, e muito tempo eu me especializei, estudei muito com\u00e9dia. Eu estudei com os grandes, tive o prazer de trabalhar com o Paulo Silvino, Agildo Ribeiro, Renato Arag\u00e3o, Ded\u00e9 Santana, Ankito, Tutuca, Rog\u00e9rio Cardoso, enfim, grandes nomes da com\u00e9dia. Muita gente boa, muita gente grande e \u00a0maravilhosa. Aprendi muito com eles, e estudei muito com os grandes nomes , eu estudei muito Buster Keaton, Charlie Chapplin, os Tr\u00eas Patetas, O Gordo e o Magro, Abbott e Costello, Cantinflas, Oscarito, Grande Otelo, Mazzaropi, Louis de Fun\u00e8s.Eu estudava cada movimento e cada gesto, poxa o Jim Carrey \u00a0\u00e9 uma c\u00f3pia de Jerry Lewis, eu estudei Jerry Lewis pra cacete, ele \u00e9 genial, eu sou desse humor \u201ccareteiro\u201d, depois eu aprendi muito desse humor Chapliniano e com o Duda Ribeiro, que foi um grande amigo que eu tive, mas quem faz com\u00e9dia bem faz qualquer coisa.<\/p>
Olha v\u00e1rios filmes que eu fiz atingiram as plataformas por conta da pandemia, e com ela, uma maior procura. Elas realmente n\u00e3o atingiram uma popularidade como o cinema, mas a Netflix \u00a0j\u00e1 vinha fazendo um barulho bem grande, e ap\u00f3s pandemia, tanto a Netflix como a Amazon se agigantar\u00e3o. A magia de ir ao cinema, como a magia de ir ao teatro n\u00e3o acabam. Em rela\u00e7\u00e3o a TV, eu acho que as plataformas vieram para derrubar, eu acho que nem as TVs fechadas est\u00e3o tendo tanta for\u00e7a de concorr\u00eancia.<\/p>
Folha Vit\u00f3ria - Grava\u00e7\u00e3o de filme em Guarapari conta com ator carioca<\/em><\/p>
Na verdade, n\u00e3o \u00e9 que o cinema seja o ve\u00edculo que mais me aproveita, eu trabalhei 10 anos na TV Globo, fiz um personagem numa novela da Record, pequeno mas eu fiz. Na TV Globo, eu tive \u00a03 personagens coadjuvantes que cresceram. Eu fiz v\u00e1rias participa\u00e7\u00f5es, enfim, n\u00e3o somente em novelas, como em s\u00e9ries de TV fechadas, e fiz v\u00e1rias participa\u00e7\u00f5es a pouco tempo em s\u00e9ries da Fox, AXN, Warner. O cinema, eu escolhi, digamos assim, eu percebi que havia um nicho ali, o cinema independente brasileiro. Precisava de experi\u00eancia e garra e eu tinha essa garra. Eu queria trabalhar, queria botar a cara, tinha experi\u00eancia de produ\u00e7\u00e3o e podia ajudar, ent\u00e3o eu comecei a fazer a diferen\u00e7a. Estar ali levantando as mangas e vestindo a camisa. Poxa, fiz 19 curtas e depois vieram 11 longas at\u00e9 o momento, que j\u00e1 n\u00e3o eram t\u00e3o independente assim. Os filmes vieram maiores, participei e vou em todos os festivais. Participei de mesas de debates, fui apresentador, jurado, enfim eu vesti a camisa, me engajei digamos assim, no cinema nacional. E assim como eu abracei o cinema o cinema me abra\u00e7ou.
\u00a0<\/p>
(Roberto Rowntree-Photo Imagem:Jade Dubeux)<\/p>
5 ) Quais filmes contempor\u00e2neos tem chamado a sua aten\u00e7\u00e3o?\u00a0<\/strong>
Filmes contempor\u00e2neos que chamam a minha aten\u00e7\u00e3o \u00e9 dif\u00edcil citar um s\u00f3.Eu gosto muito do cinema de entretenimento americano, que \u00e9 puro entretenimento, eu gosto e sou um \u00a0f\u00e3 assumido de Blockbuster. Gosto muito do cinema europeu que \u00e9 uma linha bem diferente e eu tenho assistido muitas coisas boas do cinema espanhol, cinema Italiano, franc\u00eas e alem\u00e3o. O cinema indiano \u00e9 maravilhoso e algumas coisas do cinema coreano. Cinema japon\u00eas, eu gosto de filmes de g\u00eanero, de terror, de a\u00e7\u00e3o.O bacana \u00e9 esse crescimento absurdo do cinema em todo mundo, e as pessoas fazerem cinema, que \u00e9 uma forma de arte espetacular. Sem falar mal da televis\u00e3o, que faz \u00a0coisas maravilhosas tamb\u00e9m, mas o cinema tem mais conte\u00fado sabe, art\u00edstico, interpretativo, fotogr\u00e1fico, est\u00e9tico, \u00e9 maravilhoso e sou apaixonado.<\/p>
A m\u00fasica \u00e9 um alimento da alma que a gente tem.Tive 17 bandas, eu estudei canto no conservat\u00f3rio Brasileiro de M\u00fasica, fiz parte do coral de l\u00e1, me apresentei com o coral durante alguns anos. Tive muitas bandas, cantei rock, cantei Hard Rock, Heavy Metal, e cantei outros estilos. Fiz alguns covers e tamb\u00e9m compunha muito, mas a m\u00fasica \u00e9 tudo, a m\u00fasica \u00e9 vida. Eu gosto muito de m\u00fasica erudita, gosto muito de jazz, gosto muito de rock, gosto de samba, forr\u00f3, sertanejo. todos de ra\u00edz, eu gosto das m\u00fasicas de ra\u00edz. Eu acho que essas m\u00fasicas que modernizam transformam tudo na mesma merda. Agora todas e todos os estilos, tem letras do Funk, empobreceram as letras, todas s\u00e3o a mesma coisa, todo mundo mexe a bunda e toma cacha\u00e7a,e acabou a\u00ed sabe.N\u00e3o tem conte\u00fado, n\u00e3o tem letra. Infelizmente o Funk se deteriorou. O Funk era um movimento t\u00e3o bonito quando come\u00e7ou, eu participei e cheguei a trabalhar com o MC Mascote, MC Marcinho, enfim as rapaziadas das antigas. Conheci o Funk antes disso,no tempo do Soul. O Monsieur Lima , Ademir Lemos e Maia Funk eu conheci essa galera pessoalmente e trabalhei com eles.Trabalhei na Rio El\u00e9trico, aquela empresa que lan\u00e7ou o Tim Maia, Sandra de S\u00e1 e a Banda Black Rio. Eu conheci o funk americano antes disso. O funk brasileiro, com letras bonitas, que falavam da luta do cara que morava na comunidade, do amor e agora vem essa coisa que s\u00f3 fala \u201cbunda desce, bunda sobe, bunda desce, bunda sobe, bunda desce, porra n\u00e3o tem o menor sentido n\u00e9 cara?<\/p>
O fato do Galego ter crescido em \u201cSalve Jorge \u201c, partiu de um grande esfor\u00e7o da minha parte, com certeza. Foi um grande esfor\u00e7o, e eu criava artif\u00edcios tipo botava o cord\u00e3o e camisa aberta, an\u00e9is nas m\u00e3os, pulseiras, brinco na orelha. Desde do come\u00e7o da novela eu comecei a colocar um brinco, como eu n\u00e3o podia falar no come\u00e7o, eu fazia de tudo para expressar o mal no meu olhar, eu exercitava isso toda vez que entrava em cena. Eu fazia que meu olhar passasse uma maldade, e para que as pessoas tivessem medo, e deu certo, por um lado as pessoas tiveram medo pela express\u00e3o que eu colocava, pela inten\u00e7\u00e3o do personagem, por outro lado as pessoas se encantavam com esse lance meio cigano, dos an\u00e9is, do cord\u00e3o, da camisa aberta, da gola da camisa por cima do palet\u00f3. Tanto que depois de um tempo, o resto do bando passou a se vestir assim, at\u00e9 o Russo que era o meu chefe, passou a se vestir igual a mim, e no come\u00e7o n\u00e3o se vestia, voc\u00eas podem ver se a novela reprisar, voc\u00eas v\u00e3o reparar isso. Eu tinha estudado como se vestiam os mafiosos, que trabalhavam com o tr\u00e1fico de pessoas, principalmente o pessoal do leste europeu, e todos se vestiam assim, e eu fui nessa onda.Tamb\u00e9m a quest\u00e3o da sorte. O fator sorte foi o seguinte, a novela tinha v\u00e1rios n\u00facleos, e o n\u00facleo dos bandidos, que n\u00e3o era pra ser grande coisa, foi o que mais chamou a aten\u00e7\u00e3o. Cresceu horrores, e a\u00ed n\u00e3o tinha como, eu estava no n\u00facleo que mais cresceu na novela. E eu batalhando para arrumar o meu espa\u00e7o ali, e consegui, ent\u00e3o gra\u00e7as a Deus deu certo, eu soube aproveitar a oportunidade.<\/p>
Projetos p\u00f3s pandemia s\u00e3o v\u00e1rios.Eu tenho a minha participa\u00e7\u00e3o num filme do P\u00e9terson Paim. Mas estou com v\u00e1rios projetos para o ano que vem, s\u00f3 que estes projetos todos, eles s\u00e3o relacionados ao cinema e muitos eu n\u00e3o posso falar , n\u00e3o tenho autoriza\u00e7\u00e3o para falar, por parte dos diretores e outros, est\u00e3o na lei de incentivo. Agora que as leis de incentivo come\u00e7aram a funcionar novamente, com tudo devagar, ainda n\u00e3o d\u00e1 pra sair espalhando uma coisa que ainda n\u00e3o aconteceu. Agora tem a \u201cSovi\u00e9tica\u201d do Felipe Ramos de l\u00e1 do Recife e do Reynaldo Guedes, que vai ser lan\u00e7ado provavelmente no final do ano.Um filme de a\u00e7\u00e3o muito bacana comigo e Duda Nagle. E tem o \u201c Jorge de Capad\u00f3cia \u201c, \u00a0um filme muito bacana, que conta a hist\u00f3ria de S\u00e3o Jorge, que foi feito numa co-produ\u00e7\u00e3o Brasil- Capad\u00f3cia. O Alexandre Machafer , diretor que tamb\u00e9m faz o Jorge. Eu fa\u00e7o o C\u00e1ssio, que \u00e9 um guerreiro ateu, que n\u00e3o entende \u00a0aquela religiosidade de Jorge e o acha um babaca, por conta disso.N\u00e3o entende porque o cara mata e depois vai l\u00e1 rezar.Bate de frente com ele.\u00c9 um personagem muito bacana, foi um presente que ganhei no ano passado que t\u00e1 vindo a\u00ed.<\/p>
Portal de not\u00edcias Hojemais - Ator Roberto Rowntree fala sobre carreira , cinema e televis\u00e3o - Hojemais de Tr\u00eas Lagoas MS<\/em><\/p>
O bullying \u00e9 muito complicado. Eu venho de uma gera\u00e7\u00e3o que todo mundo implicava com todo mundo, por conta das diferen\u00e7as, e eu acho que o bullying \u00e9 muito complicado, mas h\u00e1 um limite entre a brincadeira e o bullying. A brincadeira eu acho que n\u00e3o podemos classificar como bullying. Tipo eu brincava de guerrinha de frutinha quando era moleque, um jogava frutinha, no outro, era super saud\u00e1vel, \u00e0s vezes, voc\u00ea se machucava um pouco. Pol\u00edcia e Ladr\u00e3o, Pega Pega, s\u00f3 sei que a gente caia e se ralava todo e a\u00ed quando um caia todo mundo ria, isso n\u00e3o \u00e9 bullying. Mas o que faziam comigo era bullying.Tipo assim, eu era muito magro, asm\u00e1tico e usava \u00f3culos fundo de garrafa.Ent\u00e3o as pessoas implicavam comigo. \u00c9 muito ruim e isso traumatiza as pessoas, eu vi um filme, voc\u00ea perguntou por cinema, tem um filme chamado \u201dBullying\u201d, eu n\u00e3o me lembro qual nacionalidade do filme, mas ele \u00e9 europeu, no momento n\u00e3o me lembro.Mas ele \u00e9 horroroso, voc\u00ea passa mal de assistir o filme, \u00e9 baseado em fatos reais, e o bullying \u00e9 um ato hediondo, que envolve fatores psicol\u00f3gicos e algumas patologias tamb\u00e9m. O cara que pr\u00e1tica o bullying sofre de uma patologia severa, as vezes, o cara que sofre ele entra nesse jogo e fica doente tamb\u00e9m.<\/p>
O Centroeste<\/em>
\u00a0<\/p>
EGO - NOT\u00cdCIAS - Roberto Rowntree, o Brut\u00e3o do 'Zorra total', \u00e9 ecl\u00e9tico<\/em><\/p>
Ao navegar, você concorda com nosso uso de cookies. FecharRoberto Rowntree
Em Entrevista Ao Jornal Impressões
Como eu descobri um ator em mim… é uma pergunta engraçada.Desde que eu era criança, eu ficava brincando de atuar, eu me vestia com fantasias que eram feitas com os ternos do meu avô, com o chapéu da minha avó, pintava o bigode com lápis da minha mãe e fazia personagens, fazia teatrinho, e quando a minha irmã nasceu, eu queria um irmãozinho e veio irmãzinha, aí eu botava bigode e barba nela pra fazer um outro mosqueteiro.Minha mãe era metida com o teatro, a minha mãe era atriz.Ela resolveu ser atriz quando eu era criança, começou estudar com o Ziembinski, também com a Tereza Raquel, enfim, eu a acompanhava
(Roberto Rowntree-Photo Imagem:Jade Dubeux
Extra Online - Salve Jorge': Jone Brabo, o Galego, troca o público infantil pelo adulto: 'Ouço cantadas de homens e mulheres' - TV e Lazer - Extra Online
Quando eu comecei a fazer personagens, era em um programa de rádio que eu criei, um programa de humor, abriu um caminho natural de eu ir para televisão, fazendo o programa de humor, veio o convite pro Zorra. Fiquei muito tempo classificado como comediante, que é um erro, pois o ator faz comédia e faz drama. Existe um preconceito, e eu sofri esse preconceito um tempo.Para as pessoas, eu era um comediante, e não sou, eu sou um ator.A comédia é muito mais difícil do que o drama.Mas eu fiquei muito tempo na comédia, foi no Zorra, foi no Didi, os espetáculos teatrais, comédia uma atrás da outra.Todo ano era dois ou três espetáculos de comédia, e muito tempo eu me especializei, estudei muito comédia. Eu estudei com os grandes, tive o prazer de trabalhar com o Paulo Silvino, Agildo Ribeiro, Renato Aragão, Dedé Santana, Ankito, Tutuca, Rogério Cardoso, enfim, grandes nomes da comédia. Muita gente boa, muita gente grande e maravilhosa. Aprendi muito com eles, e estudei muito com os grandes nomes , eu estudei muito Buster Keaton, Charlie Chapplin, os Três Patetas, O Gordo e o Magro, Abbott e Costello, Cantinflas, Oscarito, Grande Otelo, Mazzaropi, Louis de Funès.Eu estudava cada movimento e cada gesto, poxa o Jim Carrey é uma cópia de Jerry Lewis, eu estudei Jerry Lewis pra cacete, ele é genial, eu sou desse humor “careteiro”, depois eu aprendi muito desse humor Chapliniano e com o Duda Ribeiro, que foi um grande amigo que eu tive, mas quem faz comédia bem faz qualquer coisa.
Olha vários filmes que eu fiz atingiram as plataformas por conta da pandemia, e com ela, uma maior procura. Elas realmente não atingiram uma popularidade como o cinema, mas a Netflix já vinha fazendo um barulho bem grande, e após pandemia, tanto a Netflix como a Amazon se agigantarão. A magia de ir ao cinema, como a magia de ir ao teatro não acabam. Em relação a TV, eu acho que as plataformas vieram para derrubar, eu acho que nem as TVs fechadas estão tendo tanta força de concorrência.
Folha Vitória - Gravação de filme em Guarapari conta com ator carioca
Na verdade, não é que o cinema seja o veículo que mais me aproveita, eu trabalhei 10 anos na TV Globo, fiz um personagem numa novela da Record, pequeno mas eu fiz. Na TV Globo, eu tive 3 personagens coadjuvantes que cresceram. Eu fiz várias participações, enfim, não somente em novelas, como em séries de TV fechadas, e fiz várias participações a pouco tempo em séries da Fox, AXN, Warner. O cinema, eu escolhi, digamos assim, eu percebi que havia um nicho ali, o cinema independente brasileiro. Precisava de experiência e garra e eu tinha essa garra. Eu queria trabalhar, queria botar a cara, tinha experiência de produção e podia ajudar, então eu comecei a fazer a diferença. Estar ali levantando as mangas e vestindo a camisa. Poxa, fiz 19 curtas e depois vieram 11 longas até o momento, que já não eram tão independente assim. Os filmes vieram maiores, participei e vou em todos os festivais. Participei de mesas de debates, fui apresentador, jurado, enfim eu vesti a camisa, me engajei digamos assim, no cinema nacional. E assim como eu abracei o cinema o cinema me abraçou.
(Roberto Rowntree-Photo Imagem:Jade Dubeux)
5 ) Quais filmes contemporâneos tem chamado a sua atenção?
Filmes contemporâneos que chamam a minha atenção é difícil citar um só.Eu gosto muito do cinema de entretenimento americano, que é puro entretenimento, eu gosto e sou um fã assumido de Blockbuster. Gosto muito do cinema europeu que é uma linha bem diferente e eu tenho assistido muitas coisas boas do cinema espanhol, cinema Italiano, francês e alemão. O cinema indiano é maravilhoso e algumas coisas do cinema coreano. Cinema japonês, eu gosto de filmes de gênero, de terror, de ação.O bacana é esse crescimento absurdo do cinema em todo mundo, e as pessoas fazerem cinema, que é uma forma de arte espetacular. Sem falar mal da televisão, que faz coisas maravilhosas também, mas o cinema tem mais conteúdo sabe, artístico, interpretativo, fotográfico, estético, é maravilhoso e sou apaixonado.
A música é um alimento da alma que a gente tem.Tive 17 bandas, eu estudei canto no conservatório Brasileiro de Música, fiz parte do coral de lá, me apresentei com o coral durante alguns anos. Tive muitas bandas, cantei rock, cantei Hard Rock, Heavy Metal, e cantei outros estilos. Fiz alguns covers e também compunha muito, mas a música é tudo, a música é vida. Eu gosto muito de música erudita, gosto muito de jazz, gosto muito de rock, gosto de samba, forró, sertanejo. todos de raíz, eu gosto das músicas de raíz. Eu acho que essas músicas que modernizam transformam tudo na mesma merda. Agora todas e todos os estilos, tem letras do Funk, empobreceram as letras, todas são a mesma coisa, todo mundo mexe a bunda e toma cachaça,e acabou aí sabe.Não tem conteúdo, não tem letra. Infelizmente o Funk se deteriorou. O Funk era um movimento tão bonito quando começou, eu participei e cheguei a trabalhar com o MC Mascote, MC Marcinho, enfim as rapaziadas das antigas. Conheci o Funk antes disso,no tempo do Soul. O Monsieur Lima , Ademir Lemos e Maia Funk eu conheci essa galera pessoalmente e trabalhei com eles.Trabalhei na Rio Elétrico, aquela empresa que lançou o Tim Maia, Sandra de Sá e a Banda Black Rio. Eu conheci o funk americano antes disso. O funk brasileiro, com letras bonitas, que falavam da luta do cara que morava na comunidade, do amor e agora vem essa coisa que só fala “bunda desce, bunda sobe, bunda desce, bunda sobe, bunda desce, porra não tem o menor sentido né cara?
O fato do Galego ter crescido em “Salve Jorge “, partiu de um grande esforço da minha parte, com certeza. Foi um grande esforço, e eu criava artifícios tipo botava o cordão e camisa aberta, anéis nas mãos, pulseiras, brinco na orelha. Desde do começo da novela eu comecei a colocar um brinco, como eu não podia falar no começo, eu fazia de tudo para expressar o mal no meu olhar, eu exercitava isso toda vez que entrava em cena. Eu fazia que meu olhar passasse uma maldade, e para que as pessoas tivessem medo, e deu certo, por um lado as pessoas tiveram medo pela expressão que eu colocava, pela intenção do personagem, por outro lado as pessoas se encantavam com esse lance meio cigano, dos anéis, do cordão, da camisa aberta, da gola da camisa por cima do paletó. Tanto que depois de um tempo, o resto do bando passou a se vestir assim, até o Russo que era o meu chefe, passou a se vestir igual a mim, e no começo não se vestia, vocês podem ver se a novela reprisar, vocês vão reparar isso. Eu tinha estudado como se vestiam os mafiosos, que trabalhavam com o tráfico de pessoas, principalmente o pessoal do leste europeu, e todos se vestiam assim, e eu fui nessa onda.Também a questão da sorte. O fator sorte foi o seguinte, a novela tinha vários núcleos, e o núcleo dos bandidos, que não era pra ser grande coisa, foi o que mais chamou a atenção. Cresceu horrores, e aí não tinha como, eu estava no núcleo que mais cresceu na novela. E eu batalhando para arrumar o meu espaço ali, e consegui, então graças a Deus deu certo, eu soube aproveitar a oportunidade.
Projetos pós pandemia são vários.Eu tenho a minha participação num filme do Péterson Paim. Mas estou com vários projetos para o ano que vem, só que estes projetos todos, eles são relacionados ao cinema e muitos eu não posso falar , não tenho autorização para falar, por parte dos diretores e outros, estão na lei de incentivo. Agora que as leis de incentivo começaram a funcionar novamente, com tudo devagar, ainda não dá pra sair espalhando uma coisa que ainda não aconteceu. Agora tem a “Soviética” do Felipe Ramos de lá do Recife e do Reynaldo Guedes, que vai ser lançado provavelmente no final do ano.Um filme de ação muito bacana comigo e Duda Nagle. E tem o “ Jorge de Capadócia “, um filme muito bacana, que conta a história de São Jorge, que foi feito numa co-produção Brasil- Capadócia. O Alexandre Machafer , diretor que também faz o Jorge. Eu faço o Cássio, que é um guerreiro ateu, que não entende aquela religiosidade de Jorge e o acha um babaca, por conta disso.Não entende porque o cara mata e depois vai lá rezar.Bate de frente com ele.É um personagem muito bacana, foi um presente que ganhei no ano passado que tá vindo aí.
Portal de notícias Hojemais - Ator Roberto Rowntree fala sobre carreira , cinema e televisão - Hojemais de Três Lagoas MS
O bullying é muito complicado. Eu venho de uma geração que todo mundo implicava com todo mundo, por conta das diferenças, e eu acho que o bullying é muito complicado, mas há um limite entre a brincadeira e o bullying. A brincadeira eu acho que não podemos classificar como bullying. Tipo eu brincava de guerrinha de frutinha quando era moleque, um jogava frutinha, no outro, era super saudável, às vezes, você se machucava um pouco. Polícia e Ladrão, Pega Pega, só sei que a gente caia e se ralava todo e aí quando um caia todo mundo ria, isso não é bullying. Mas o que faziam comigo era bullying.Tipo assim, eu era muito magro, asmático e usava óculos fundo de garrafa.Então as pessoas implicavam comigo. É muito ruim e isso traumatiza as pessoas, eu vi um filme, você perguntou por cinema, tem um filme chamado ”Bullying”, eu não me lembro qual nacionalidade do filme, mas ele é europeu, no momento não me lembro.Mas ele é horroroso, você passa mal de assistir o filme, é baseado em fatos reais, e o bullying é um ato hediondo, que envolve fatores psicológicos e algumas patologias também. O cara que prática o bullying sofre de uma patologia severa, as vezes, o cara que sofre ele entra nesse jogo e fica doente também.
O Centroeste
EGO - NOTÍCIAS - Roberto Rowntree, o Brutão do 'Zorra total', é eclético
Conexão !
Site: www.RevistaDigitALDestaque.com.br
Instagram: @RevistaDigitALDestaque
Design - WebDesign - Marketing - TI
Instagram: @andre_lap
Adelaide Lap - Diretora
Lívia Rosa Santana
Assessora de imprensa
em 17/12/2021 às 14:49