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Selfie, nudes, crush, lacra\u00e7\u00e3o, meme\u2026 Se voc\u00ea consegue entender os significados dessas palavras, ent\u00e3o, certamente \u00e9 um usu\u00e1rio do internetiqu\u00eas, ou seja, do idioma que se fala no meio virtual. H\u00e1 alguns anos que o uso frequente das redes sociais vem moldando nossa forma de viver, e claro, de nos comunicarmos.<\/p>
Essas palavras, em grande maioria importadas do ingl\u00eas representam a\u00e7\u00f5es, comportamentos e estilos pr\u00f3prios da internet. Mas, como a internet tamb\u00e9m est\u00e1 no nosso cotidiano, nas nossas rela\u00e7\u00f5es de trabalho e em rodas de bate-papo, ser\u00e1 que usar \u00a0o \u201cidioma\u201d tamb\u00e9m \u00e9 aceito no mundo real?<\/p>
\u201cCertamente que n\u00e3o. Assim como h\u00e1 a normal culta e a forma mais popular para o portugu\u00eas, a l\u00edngua que \u2018se fala\u2019 na internet tamb\u00e9m exige regras, sobretudo que se est\u00e1 offline\u201d, afirma Jennifer de Paula, especialista em marketing digital.<\/p>
\u201cEm um ambiente formal de trabalho, por exemplo, em que o assunto n\u00e3o for necessariamente sobre internet, pode soar despojado demais usar termos do internetiqu\u00eas\u201d, indica. Nessas ocasi\u00f5es, a especialista recomenda o uso dessas palavras apenas para quando houver necessidade de exemplificar alguma coisa do meio virtual. \u201cFora isso, \u00e9 recomend\u00e1vel praticar o idioma ap\u00f3s o expediente\u201d, completa.<\/p>
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Outra quest\u00e3o referente aos termos pr\u00f3prios da web destacada por Jennifer \u00e9 a possibilidade de excluir pessoas da conversa. \u201cQuem n\u00e3o \u00e9 usu\u00e1rio de redes sociais (acredite, existem pessoas assim!) pode se sentir deslocado em um bate-papo em que as palavras forem apenas nesse linguajar\u201d, afirma.<\/p>
`Por fim, a especialista acredita que com o passar do anos \u00e9 certo que novas palavras do internetiqu\u00eas ser\u00e3o criadas e, consequentemente, incorporadas ao nosso vocabul\u00e1rio. \u201cAt\u00e9 l\u00e1, a gente torce para que, assim como a tecnologia avance, a inclus\u00e3o digital tamb\u00e9m se expanda\u201d, finaliza.<\/p>","indexed":"1","path":[1528,1391,1157],"photo-thumb":null,"sdescr":null,"tags":[],"extracats":[],"request":"public","redir":null,"type":"showroom"},w.pageload_additional=[],w.cg_webpartners_dl=!0,w.cg_holiday=0;})(window,top)
Selfie, nudes, crush, lacração, meme… Se você consegue entender os significados dessas palavras, então, certamente é um usuário do internetiquês, ou seja, do idioma que se fala no meio virtual. Há alguns anos que o uso frequente das redes sociais vem moldando nossa forma de viver, e claro, de nos comunicarmos.
Essas palavras, em grande maioria importadas do inglês representam ações, comportamentos e estilos próprios da internet. Mas, como a internet também está no nosso cotidiano, nas nossas relações de trabalho e em rodas de bate-papo, será que usar o “idioma” também é aceito no mundo real?
“Certamente que não. Assim como há a normal culta e a forma mais popular para o português, a língua que ‘se fala’ na internet também exige regras, sobretudo que se está offline”, afirma Jennifer de Paula, especialista em marketing digital.
“Em um ambiente formal de trabalho, por exemplo, em que o assunto não for necessariamente sobre internet, pode soar despojado demais usar termos do internetiquês”, indica. Nessas ocasiões, a especialista recomenda o uso dessas palavras apenas para quando houver necessidade de exemplificar alguma coisa do meio virtual. “Fora isso, é recomendável praticar o idioma após o expediente”, completa.
Outra questão referente aos termos próprios da web destacada por Jennifer é a possibilidade de excluir pessoas da conversa. “Quem não é usuário de redes sociais (acredite, existem pessoas assim!) pode se sentir deslocado em um bate-papo em que as palavras forem apenas nesse linguajar”, afirma.
`Por fim, a especialista acredita que com o passar do anos é certo que novas palavras do internetiquês serão criadas e, consequentemente, incorporadas ao nosso vocabulário. “Até lá, a gente torce para que, assim como a tecnologia avance, a inclusão digital também se expanda”, finaliza.
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Publicado por
Raphael Lucca
MF Press Global
em 02/06/2021 às 10:20