Guilherme Tavares destaca a MEN A RIGOR
Como melhor grife masculina das estrelas e da alta sociedade
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\"Vivemos hoje numa sociedade que se revela em dois lados; o que somos de verdade e o que somos na tela, no mundo virtual. O problema \u00e9 quando deixamos de conseguir dissociar o nosso verdadeiro eu do personagem criado. H\u00e1 uma perda da raz\u00e3o, pois deixa de existir controle sobre o pr\u00f3prio \"eu\", muito comum no transtorno de personalidade narcisista (TPN).\", revela.<\/p>
O neurocientista continua a sua explica\u00e7\u00e3o em como esta cultura instalada est\u00e1 a afetar toda uma sociedade.<\/p>
\" Infelizmente este narcisismo instalado tem pleno espa\u00e7o para proliferar pois a sociedade \u00e9 cada vez mais superficial. Desperdi\u00e7am a sua exist\u00eancia e n\u00e3o percebem a passagem do tempo, se ocupando daquilo que \u00e9 do outro sem produzir nada para si mesmo. Isto \u00e9 revelador da era da rede social, da imagem sem conte\u00fado.\", explica Abreu.<\/p>
Al\u00e9m disso, o neurocientista explica que a educa\u00e7\u00e3o \u00e9 deficit\u00e1ria e essa \u00e9 uma das consequ\u00eancias.<\/p>
\"O ser humano \u00e9 muito visual e nos dias atuais n\u00e3o basta ser, tem que parecer, aparecer e aparentar. Este jogo tornou-se demasiado vicioso. Uma competi\u00e7\u00e3o quase inconsistente num mundo irreal em que os pr\u00f3prios personagens deixam se fazer ju\u00edzo de si pr\u00f3prios e da imagem que realmente transmitem aos outros\", conclui.<\/p>","indexed":"1","path":[1528,1391,1173],"photo-thumb":null,"sdescr":null,"tags":[],"extracats":[],"request":"public","redir":null,"type":"showroom"},w.pageload_additional=[],w.cg_webpartners_dl=!0,w.cg_holiday=0;})(window,top)
Vivemos uma era em que os personagens assumem destaque ao invés das nossas verdadeiras personalidades. Uma geração moldada pela internet, em que o parecer é mais importante que o ser. Vivemos mais através dos outros ou das falsas realidades criadas por nós mesmos.
Fabiano de Abreu, neurocientista e psicanalista, estuda a questão no âmbito do seu já alargado estudo em como a internet pode afetar a sociedade e a forma como conduzimos as nossas vidas.
"Vivemos hoje numa sociedade que se revela em dois lados; o que somos de verdade e o que somos na tela, no mundo virtual. O problema é quando deixamos de conseguir dissociar o nosso verdadeiro eu do personagem criado. Há uma perda da razão, pois deixa de existir controle sobre o próprio "eu", muito comum no transtorno de personalidade narcisista (TPN).", revela.
O neurocientista continua a sua explicação em como esta cultura instalada está a afetar toda uma sociedade.
" Infelizmente este narcisismo instalado tem pleno espaço para proliferar pois a sociedade é cada vez mais superficial. Desperdiçam a sua existência e não percebem a passagem do tempo, se ocupando daquilo que é do outro sem produzir nada para si mesmo. Isto é revelador da era da rede social, da imagem sem conteúdo.", explica Abreu.
Além disso, o neurocientista explica que a educação é deficitária e essa é uma das consequências.
"O ser humano é muito visual e nos dias atuais não basta ser, tem que parecer, aparecer e aparentar. Este jogo tornou-se demasiado vicioso. Uma competição quase inconsistente num mundo irreal em que os próprios personagens deixam se fazer juízo de si próprios e da imagem que realmente transmitem aos outros", conclui.
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Publicado por
Raphael Lucca
MF Press Global
em 02/06/2021 às 11:49