Atriz Paulistana Carolinah Rateiro chega a Cidade Maravilhosa
Para atuar e produzir um curta metragem de inclusão social
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Sabe aquela paix\u00e3o \u00e0 primeira vista que o pai nutre pelo filho? Aquele sentimento gostoso que muitos pais vivem ao pegar a crian\u00e7a no colo pela primeira vez? O neurocientista Fabiano de Abreu revela como a ci\u00eancia explica isso.<\/p>
H\u00e1 alguns anos, um comercial de seguradora intitulado \u201ccompletamente louco\u201d ganhou a afei\u00e7\u00e3o de muita gente. As imagens mostravam um pai de primeira viagem preparando um ber\u00e7o, estudando sobre beb\u00eas e ao final com o filho no colo. Enquanto isso, um narrador dizia: \u201cS\u00f3 mesmo um louco para ter um filho. Ela vai perder a forma e voc\u00ea gastar\u00e1 uma fortuna em fraldas. Sem qualquer cerim\u00f4nia esse sujeito vai roubar sua esposa e suas noites de sono. E ainda assim, voc\u00ea vai ser completamente louco por ele\u201d. Essa paix\u00e3o entre pai e filhos, repleta de um sentimento profundo e \u00fanico, pode ser explicada pela ci\u00eancia por meio de um horm\u00f4nio chamado ocitocina.<\/p>
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Segundo o PhD, neurocientista, psicanalista e bi\u00f3logo Fabiano de Abreu, a ocitocina tem um papel fundamental nas rela\u00e7\u00f5es e, por isso, ficou conhecida como o horm\u00f4nio do amor. \u201cEla \u00e9 um neurotransmissor, ou seja, age como mensageiro, levando informa\u00e7\u00f5es para diversas \u00e1reas do organismo\u201d. Pesquisas diversas j\u00e1 comprovaram que \u201ca ocitocina influencia comportamentos, \u00e9 capaz de reduzir o estresse e a ansiedade e tem o poder de fortalecer v\u00ednculos a curto e longo prazos\u201d. Ou seja, a ci\u00eancia pode detalhar aquele sentimento a princ\u00edpio \u201cinexplic\u00e1vel\u201d provocado pela paternidade.<\/p>
Ao viver esta experi\u00eancia, Fabiano sentiu no peito algo novo, que ele viria a saber depois que era a ocitocina em a\u00e7\u00e3o. \u201cQuando minha primeira filha Gabriela nasceu, o m\u00e9dico logo a colocou em meus bra\u00e7os. A sensa\u00e7\u00e3o que senti foi algo indescrit\u00edvel a ponto de ter que me aprofundar mais sobre esse horm\u00f4nio. Todas aquelas pessoas na sala de parto desapareceram, se apagaram, me lembro at\u00e9 agora da sensa\u00e7\u00e3o, nunca mais senti algo parecido. Uma mistura de euforia, aumento de oxig\u00eanio, pacificidade, felicidade com um toque de sonol\u00eancia e cansa\u00e7o depois. A sensa\u00e7\u00e3o era de que poderia ler um livro naquele momento e ao fech\u00e1-lo, decor\u00e1-lo inteiro sem nenhum esfor\u00e7o \u201c.<\/p>
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Ao estudar mais sobre o horm\u00f4nio do amor, Fabiano encontrou dados interessantes: \u201cA ocitocina \u00e9 produzida no hipot\u00e1lamo, na neuro-hip\u00f3fise e atua no sistema l\u00edmbico, regi\u00e3o relacionada \u00e0s emo\u00e7\u00f5es. Est\u00e1 na mem\u00f3ria gen\u00e9tica masculina, que \u00e9 passada atrav\u00e9s das histonas junto ao espermatoz\u00f3ide at\u00e9 o ov\u00f3cito secund\u00e1rio, ali, h\u00e1 esse compartilhamento gen\u00e9tico de quase 50% do homem com o beb\u00ea; e essa consci\u00eancia afetiva paterna e cognitiva expressiva e f\u00edsica, faz liberar, em homens saud\u00e1veis, uma quantidade deste horm\u00f4nio que traz a uma sensa\u00e7\u00e3o \u00fanica, diferente, na vida do homem. Claro que tamb\u00e9m na mulher, mas o tema aqui \u00e9 falar do homem, devido a data comemorativa.\"<\/p>
Al\u00e9m disso, o neurocientista lembra que a ocitocina \u00e9 produzida instintivamente e sofre influ\u00eancia de outros horm\u00f4nios, refletindo assim em sintomas positivos e at\u00e9 mesmo negativos. Na falta dele, alguns transtornos podem at\u00e9 acontecer, ressalta: \u201cEle \u00e9 o horm\u00f4nio do v\u00ednculo. Portanto, quando n\u00e3o o produz, por exemplo, h\u00e1 uma rejei\u00e7\u00e3o ao filho e poder\u00e1 apresentar um quadro de depress\u00e3o ou tristeza p\u00f3s-parto pela falta desse horm\u00f4nio\u201d, completa.<\/p>
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Sabe aquela paixão à primeira vista que o pai nutre pelo filho? Aquele sentimento gostoso que muitos pais vivem ao pegar a criança no colo pela primeira vez? O neurocientista Fabiano de Abreu revela como a ciência explica isso.
Há alguns anos, um comercial de seguradora intitulado “completamente louco” ganhou a afeição de muita gente. As imagens mostravam um pai de primeira viagem preparando um berço, estudando sobre bebês e ao final com o filho no colo. Enquanto isso, um narrador dizia: “Só mesmo um louco para ter um filho. Ela vai perder a forma e você gastará uma fortuna em fraldas. Sem qualquer cerimônia esse sujeito vai roubar sua esposa e suas noites de sono. E ainda assim, você vai ser completamente louco por ele”. Essa paixão entre pai e filhos, repleta de um sentimento profundo e único, pode ser explicada pela ciência por meio de um hormônio chamado ocitocina.
Segundo o PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo Fabiano de Abreu, a ocitocina tem um papel fundamental nas relações e, por isso, ficou conhecida como o hormônio do amor. “Ela é um neurotransmissor, ou seja, age como mensageiro, levando informações para diversas áreas do organismo”. Pesquisas diversas já comprovaram que “a ocitocina influencia comportamentos, é capaz de reduzir o estresse e a ansiedade e tem o poder de fortalecer vínculos a curto e longo prazos”. Ou seja, a ciência pode detalhar aquele sentimento a princípio “inexplicável” provocado pela paternidade.
Ao viver esta experiência, Fabiano sentiu no peito algo novo, que ele viria a saber depois que era a ocitocina em ação. “Quando minha primeira filha Gabriela nasceu, o médico logo a colocou em meus braços. A sensação que senti foi algo indescritível a ponto de ter que me aprofundar mais sobre esse hormônio. Todas aquelas pessoas na sala de parto desapareceram, se apagaram, me lembro até agora da sensação, nunca mais senti algo parecido. Uma mistura de euforia, aumento de oxigênio, pacificidade, felicidade com um toque de sonolência e cansaço depois. A sensação era de que poderia ler um livro naquele momento e ao fechá-lo, decorá-lo inteiro sem nenhum esforço “.
Ao estudar mais sobre o hormônio do amor, Fabiano encontrou dados interessantes: “A ocitocina é produzida no hipotálamo, na neuro-hipófise e atua no sistema límbico, região relacionada às emoções. Está na memória genética masculina, que é passada através das histonas junto ao espermatozóide até o ovócito secundário, ali, há esse compartilhamento genético de quase 50% do homem com o bebê; e essa consciência afetiva paterna e cognitiva expressiva e física, faz liberar, em homens saudáveis, uma quantidade deste hormônio que traz a uma sensação única, diferente, na vida do homem. Claro que também na mulher, mas o tema aqui é falar do homem, devido a data comemorativa."
Além disso, o neurocientista lembra que a ocitocina é produzida instintivamente e sofre influência de outros hormônios, refletindo assim em sintomas positivos e até mesmo negativos. Na falta dele, alguns transtornos podem até acontecer, ressalta: “Ele é o hormônio do vínculo. Portanto, quando não o produz, por exemplo, há uma rejeição ao filho e poderá apresentar um quadro de depressão ou tristeza pós-parto pela falta desse hormônio”, completa.
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Publicado por
Raphael Lucca
MF Press Global
em 08/08/2021 às 15:00